sociologia
Brasil - Envolverde - [Aldem Bourscheit] Aconteceu nos primeiros dias e fevereiro mais uma etapa do curso para formação de Escolas Sustentáveis e Com-Vida, desta vez na Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá. Na ocasião, a professora e analista de Educação Ambiental do Programa Cerrado-Pantanal do WWF-Brasil, Terezinha Martins, apresentou conceitos e ações ligados à Pegada Ecológica.
"Com mais compreensão e capilaridade, a Pegada Ecológica poderá se consolidar como parte do ´cardápio´ das escolas sustentáveis. Assim, nas redes de ensino haverá mais profissionais engajados na busca de soluções para reduzir a pegada ecológica, algo positivo para o conjunto da sociedade e para o planeta", ressaltou.
De forma resumida, a Pegada Ecológica é o cálculo do território que uma pessoa ou uma sociedade usam para sustentar suas formas de alimentação, moradia, locomoção e lazer. Logo, ela permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica da Terra.
Já a iniciativa das Escolas Sustentáveis e Com-Vida estimula a criação de espaços e de práticas sustentáveis em escolas públicas. Assim, as instituições de ensino podem se tornar "incubadoras" de mudanças concretas na sociedade.
O programa foi desenhado pelas universidades federais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e de Ouro Preto e incorporado pelo Ministério da Educação (MEC). Assim, tornou-se uma política pública fundamentada na qualificação de currículos escolares, em alterações no espaço físico das escolas, na gestão ambiental e no olhar sobre o território.
"Queremos uma sociedade mais comprometida com a condição do planeta", ressaltou Michèle Sato, coordenadora do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental da Universidade Federal do Mato Grosso.
"Academia, governo e sociedade civil se aliam numa proposta inovadora de buscar melhorar o planeta de todos nós, provocando uma reflexão sobre modelos insustentáveis de consumo e para o fato de que nem