sociologia
O senso comum reduz o brinquedo à inconseqüência, à futilidade, a não seriedade, como nas expressões: “deixe de ri que isso não é brincadeira”. O que leva alguns adultos a caracterizar a brincadeira algo improdutivo com objetivo apenas de passatempo; não tendo valor significativo para a formação (social, cognitivo, psicológico, físico), como o estudo escolar é atribuído pelos pais e/ou responsáveis, considerando os conteúdos formais como fundamentais e essenciais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para entendermos qual a real função do brinquedo utilizamos a seguinte afirmativa:
“É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos”. (VYGOSTSKY 1989, p. 109).
O brinquedo proporciona mudanças no processo de desenvolvimento da criança, no que se referem as suas necessidades e aptidões. A criança, com o brinquedo, pode colocar hipóteses, desafios, além de construir relações com outras crianças, com o meio que está localizado, com as regras e limites impostos pelos adultos. O brinquedo, visto como objeto, suporte da brincadeira, permite à criança criar, imaginar e