Sociologia
Na medida que as disparidades no acesso aos estudos se agravam e se apresentam mais tarde na tragetória dos alunos, as coisas se passam como se o problema maior fosse os das desigualdades no desenvolvimento escolar que é o “fracasso escolar”, e está originalmente ligado a origem social dos alunos, assim a maior parte do alunos que “fracassam” é da classe menos favorecida. Quem é o culpado? Não se pode fazer nada se os filhos dos menos favorecidos não alcançam resultados tão bons quanto os filhos de executivos.
Segundo Gilly (1997) diferenças de suzesso escolar aparecem, conforme o meio social, até mesmo no interior do mundo dos alunos, que por incrível que pareça, no plano esccolar não estão “atrasados”. Em relação a essas desigualdades existem dois fenomenos que funcionam em conjunto: de um lado, as causas que provocaram as desigualdades no sucesso familiar provocaram as desigualdades nos estudos.
Outra espécie de desigualdade é que segundo pesquisas as oportunidades de prosseguir os estudos mudam segundo a origem social, mesmo quando o sucesso obtido é equivalente. Por isto os menos privilegiados têm tendência a se concentrarem nos estudos das áreas mais fáceis, de pouca seleção, já os mais privilegiados escolhem áreas onde a seleção é mais severa.
O desempenho escolar está diretamente ligado ao nível cognitivo mensurável, nesse nível, tanto a criança quanto o adulto, não é independente da estratifificação social. O nível de sucesso dos alunos depende de seus pais. O nível de educação e diplomas que os pais esperam que seus filhos recebam se difere entre as classes sociais. Existe um autoritarismo parental, de um lado a oposição autoritarismo/liberalismo e, por outro, amor/hostilidade. Mas o que entra em destaque nesses estudos é a complexidade desse problema e o “clima familiar”.
Todas as disciplinas em um estágio ou outro pressupõem o domínio da lingua materna (escrita e oral). Esse domínio é considerado o ponto