Sociologia
Getúlio Vargas sempre exerceu uma política populista e paternalista. A sua imagem de pai e amigo do povo lhe garantia um certo prestígio popular, Talvez tenha sido esse fator, aliado ao imobilismo do governo Dutra, o principal responsável pela volta de Getúlio ao poder. Foram marcantes, no governo Vargas, a instituição do monopólio estatal sobre o petróleo a expansão da Companhia Siderúrgica de Volta Redonda.
Às graves dificuldades econômicas enfrentadas pelo país, e às greves que essas dificuldades desencadeavam, Getúlio deu uma resposta considerada populista: aumentos salariais. Foi, por isso, acusado de pretender instalar uma República sindicalistas começou a sofrer oposição no Congresso.
Em agosto de 1954, um dos principais expoentes dessa oposição, Carlos Lacerda, sofreu um atentado em que morreu um de seus guarda-costas; as Forças Armadas, com isso, alarmaram-se. Oficiais da Aeronáutica responsabilizaram membros da guarda presidencial pelo atentado.
Ante as pressões militares para que renunciasse, Vargas preferiu o suicídio com um tiro no coração, na manha de 24 de agosto de 1954, pondo fim a 25 anos de getulismo no país.
Ditadura militar
Período: de 31 de março de 1964 (Golpe Militar que derrubou João Goulart) a 15 de janeiro de 1985 (eleição de Tancredo Neves).
Fatores que influenciaram (contexto histórico antes do Golpe):
- Instabilidade política durante o governo de João Goulart;- Ocorrências de greves e manifestações políticas e sociais;
- Alto custo de vida enfrentado pela população;
- Promessa de João Goulart em fazer a Reforma de Base (mudanças radicais na agricultura, economia e educação);
- Medo da classe média de que o socialismo fosse implantado no Brasil;
- apoio da Igreja Católica, setores conservadores, classe média e até dos Estados Unidos aos militares brasileiros;
Principais características do regime militar no Brasil:
- Cassação de direitos políticos de opositores;
- Repressão aos movimentos sociais