Sociologia
Boaventura tenta mostrar que para uma democratização da justiça e do direito, tem que haver uma democratização do Estado e da sociedade. Ele aborda as frustações que as expectativas democráticas causam, levando a descrença de que o direito pode ser um grande fator na construção da democracia, pois em especial, as classes populares, percebem que existe uma grande desigualdade entre a população e que essa desigualdade é injusta e viola os seus direitos.
Através de um contexto histórico o autor nos mostra que a justiça e o direito nada mais era que uma instituição sem poderes, apenas um órgão para o poder politico controlar, que não deter-se a expansão do Estado e seus mecanismos reguladores. Os tribunais eram muito fracos, pois não conseguiam aplicar suas próprias sentenças, um caso clássico segundo Boaventura aparece no tribunal da Alemanha, em 1918 era chocante a diferença de penas para os que apoiavam os da extrema direita contra os da extrema esquerda. Durante um longo período manteve-se esse conservadorismo e depois de muita negativação para uma melhora na legislação de alguns países, em 1980 o sistema jurídico ganhou uma forte proeminência em quase tudo mundo começou a se investir muito dinheiro para uma reforma no judiciário, podemos perceber esse investimento em um julgamento feito na Itália na década de 90, onde foram presos vários políticos e empresários, começando a gerar um protagonismo nunca visto no sistema judicial.
A de se exaltar que para uma revolução, e para assumir este protagonismo, deve-se observar a posição que o pais têm na economia mundial e seu desenvolvimento social, pois estes fatores influenciam o desenvolvimento do sistema judiciário, pois com novas mudanças na sociedade e no Estado a procura pela justiça acaba sendo priorizada em países com baixo desenvolvimento onde grande parte do direito da sociedade de baixa renda, em especial, não são aplicados corretamente.
Através da redemocratização, surgi um novo marco