SOCIOLOGIA
NA FORMAÇÃO DE ENGENHEIROS A obra tem como ponto principal apontar a necessidade do profissional da área de engenharia em estender seu conhecimento para outras áreas que, a priori, não são de seu campo de atuação, se atentando, portanto, a áreas ligadas às ciências humanas e ambientais. Cremasco é graduado em Engenharia Química pela UEM, possui mestrado em Engenharia Química pela UFRJ, doutorado em Engenharia Mecânica pela Unicamp, pós-doutorado em Engenharia Química pela Purdue University (EUA). O autor desenvolve e defende suas teses fazendo citações e se embasando no pensamento autores conceituados no meio acadêmico, como Morin, E. e Arruda, M.C.C., o que fortalece o ponto de vista exposto sobre a formação dada aos engenheiro. Sua obra se divide em sete tópicos sendo: o engenheiro e a engenharia, habilidades necessárias para o engenheiro, a busca da nova engenharia, a responsabilidade necessária, a ética técnica, responsabilidade social empresarial e o engenheiro socialmente responsável. A linguagem utilizada é explorada porem sem que haja um abuso excessivo de vocabulário técnico. No parágrafo introdutório, o autor procura promover uma reflexão sobre até onde o engenheiro, no desempenho de sua função, é responsável pelas consequências dessas para a sociedade e para o ambiente, ressaltando a importância do comprometimento com estes fatores e da ética na profissão do engenheiro. No segundo tópico deixa clara a necessidade de o engenheiro, independente de sua especialidade, de desenvolver novas habilidades com o intuito de conciliar sua habilidade técnica com a habilidade humana e com isso desenvolver a habilidade conceitual. Para defender tal tese, o autor parte da ilustração de um “triangulo” cujos vértices contem as habilidades da engenharia (Conceitual, Técnica e Humana) mostrando mais claramente a interdependência dessas bases para a formação de um bom profissional. Fazendo o uso de obras de