Sociologia
O grande continente europeu é constituído por uma grande variedade de etnias e de culturas. Essas diferentes etnias e culturais vêm sendo, ao longo dos tempos, um dos principais motivos de conflitos entre os países europeus e mundiais. Actualmente, as questões económicas tendem a superar as questões culturais e políticas, quando nos referimos a conflitos no mundo.
Pedro Adão e Silva (2002:32) refere que “para considerarmos a Europa do Sul como um conceito agregador, é necessário olhar para a extensão dos aspectos comuns e semelhantes das estruturas sócio-politicas destas sociedades, bem como para os paralelismos nos seus processos de desenvolvimento. A Europa do Sul é uma realidade baseada em factores sócio-politicos e não geográficos”.
Portugal, Espanha, Itália e Grécia são reconhecidos como os países com elos comuns neste aspecto. Existe uma grande diferença económica e, naturalmente social, entre os países da Europa do Sul e os do resto do Continente. Nos países da Europa do Sul, a agricultura continua a ser uma actividade financeiramente importante, inclusivamente no ramo das exportações.
Segundo Pedro Hespanha, “ (…) países do sul da Europa, como Portugal, menos desenvolvidos do ponto de vista económico, com regimes democráticos recentemente restaurados e com welfare states em construção ou debilmente consolidados. Relativamente a eles pode dizer-se que, não tendo os seus Estados-providência passivos atingido a maturidade — o que se comprova, por exemplo, pela mais baixa proporção do PIB afectada a políticas sociais — a pressão para adoptarem políticas de activação é muito menor e, de facto, essas políticas são aí praticamente inexistentes ou começam agora a despontar. A reduzida prioridade das políticas de activação relativamente às políticas compensatórias parece ser a nota mais saliente.”
A industrialização teve uma evolução lenta e tardia na península Ibérica e na Grécia, mas já são significantes nestas regiões as indústrias da