Sociologia - trabalho sobre trabalho

A princípio, o trabalho existe para satisfazer as nossas necessidades, mas para satisfazer cada uma delas, está envolvida uma complexa rede de trabalho e trabalhadores.
Para qualquer coisa, por menor que seja, envolve muita gente, tanto direta quanto indiretamente. Todas essas pessoas envolvidas, estão trabalhando para serem remunerados, e assim poderem suprir suas próprias necessidades.

SOCIEDADES TRIBAIS
As sociedades tribais se diferenciam das outras em muitas coisas, mas a principal é que elas não são estruturadas principalmente pelo trabalho. Nessas sociedades, todos fazem quase tudo, e o que eles obtêm é apenas o necessário para poderem se manter. Marshall Sahlins chama essas sociedades de “sociedades do lazer”, pois além de elas terem tudo o que necessitam, dedicam muito pouco tempo para o que nós chamamos de trabalho. Esses povos trabalham muito menos do que nós por causa do modo com que se relacionam com a natureza. Junto com o meio ambiente e as demais atividades, as tarefas relacionadas à produção não compõem uma esfera especifica da vida, ou seja, não há um “mundo do trabalho” nas sociedades tribais.

ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO
O termo “trabalho” vem do latim, que significa “instrumento de tortura”. Tanto na sociedade grega quanto na romana, o que garantia produção suficiente para manter as necessidades da população era a mão de obra escrava. Existiam também outros trabalhos, como o artesão por exemplo, mas mesmo os trabalhadores livres eram oprimidos e explorados.
No mundo greco-romano haviam os que trabalhavam (os servos) e os que viviam do trabalho dos outros (senhores feudais). A terra era o principal meio de produção, os trabalhadores podiam usufluir dela e ocupa-la, mas nunca tinham posse da propriedade. Além de cultivar em suas terras, o servo era obrigado a cultivar nas do seu senhor, e ainda lhe devia uma taxa.
Embora o trabalho ligado a terra fosse o principal nessas sociedades, também existiam as atividades artesanais e as