Sociologia - racismo e etnicidade
O tema gênero e sexualidade parte da discussão de conceitos e concepções sobre mulher e homem, feminino e masculino, falando de diferença, preconceitos e discriminação social, apoiando-se em processos de construção coletiva, desenvolvimento da consciência e promoção de trabalhos que visem à afirmação dos direitos humanos e sociais e favoreça a afirmação da mentalidade. A sistematização teórica tem a intenção de contribuir com a produção pedagógica sobre diferença e diversidade como condição necessária ao combate a preconceitos e discriminação social nas relações de gênero e sexo, intencionadas (ou não), no dia a dia na sociedade.
O conceito de etnicidade refere-se às diferenças culturais entre grupos sociais ao longo de tempos e espaços diferentes. O sentimento de diferença cultural é aprendido socialmente como meio de identidade de um grupo, que se define pelas diferenças que apresenta em relação a outros. Nos processos de socialização são estimulados nos indivíduos os recursos que permitem afirmar as diferenças culturais no sentido de reforçar a identidade dos grupos.
Racismo e etnicidade são formas elementares de interação social e não exercícios fenotípicos de origem, não sendo mais do que subprodutos de um mesmo fenômeno político: a luta pelo poder. Por outras palavras, racismo e etnicidade nascem com eles, a partir daí e não antes. Poder não é uma “coisa”, mas a capacidade de um grupo conseguir que nas suas relações com outro grupo ou com outros grupos os termos de trocas lhe sejam favoráveis. As desigualdades sociais entre grupos étnicos têm a ver com a situação política e social, com o poder que dispõe os diferentes grupos e, conseqüentemente, a capacidade de materializarem os seus interesses específicos. Aos grupos cultural e numericamente em desvantagem na sociedade chamamos minorias étnicas. O sentido de unidade de referência em relação aos outros é reforçados pelos mecanismos de segregação social de que são alvo. É freqüente que se