Sociologia - drogas
Os transtornos decorrentes do uso de drogas, afeta não somente o usuário, mas também àqueles que o cercam, como familiares e amigos. A dependência química muitas vezes causa violência, doenças, e transtornos de personalidade e mudança no comportamento.
Por se tratar de um problema público, foram criadas organizações e projetos para ajudar e prestar apoio não somente ao dependente, mas também aos envolvidos. Apesar do choque enfrentado ao descobrir que algum familiar está no meio da dependência, são listados alguns meios de tratar ou ajudar a lidar com o problema, como: * Manter o controle; * Participar de grupos de apoio junto com o dependente, mesmo não estando em tratamento; * Levá-lo a um psicólogo com experiência na área;
Muitas vezes, a dependência já é tão grande, que ações como essas, já não são suficientes. É necessária a internação. A internação pode ser de três tipos: * Voluntária: com consentimento do usuário; * Involuntária: sem o consentimento; * Compulsória: determinada pela justiça;
Além da internação, é necessário e essencial, o acompanhamento posterior, para que não haja uma decaída, e todo o processo seja perdido. Há nestes casos, grupos de apoio como o “Grupos Familiares Nar-Anon do Brasil”, “Amor Exigente”, “NA- Narcóticos Anônimos” etc. Estes são sem fins lucrativos, filiação política ou governamental, que ajudam no apoio e recuperação do dependente.
Esses grupos de apoio prezam pelo anonimato dos usuários, sendo este um fator de confiança. São grupos geralmente formados por pessoas que já passaram pelo problema, como ex-viciados ou parentes dos mesmos.
Alguns grupos tem o sistema de apadrinhamento, como o NA – Narcóticos Anônimos, onde um ex-usuário, já familiarizado com a dificuldade de se livrar do vício, apadrinha o novo integrante, e o ajuda a ficar “limpo” (linguagem comum entre os dependentes em