Sociologia do trabalho

SOCIOLOGIA DO TRABALHO
O nascimento da Sociologia e a consolidação do capitalismo no século XIX
O nascimento da Sociologia relaciona-se com com o lento processo da passagem do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista, através das riquezas (capital) acumuladas nas mãos da burguesia comercial e dos Estados modernos.
Século XVIII – 1ª Revolução Industrial: invenção da máquina a vapor e de tecer, momento em que o trabalho mecânico supera o manual.
Século XIX – 2ª Rev. Industrial: consolidação do capitalismo na Europa; continuação de descobertas e invenções de tecnologia; descoberta do petróleo como fonte energética.
O TRABALHO
Na Antiguidade (mundo greco-romano) era realizado por escravos, e as atividades políticas como as do filósofo e do guerreiro não eram consideradas trabalho. A palavra vem de um instrumento de tortura chamado tripalium.
No trabalho artesanal, o atuante detém o saber de todo o processo produtivo, do início ao fim, além de deter os próprios meios de produção – oficinas, matérias primas, ferramentas.
Na passagem do trabalho artesanal para o industrial, o que é importante destacar é a desapropriação do saber do artesão, a separação entre o trabalhador e os meios de produção – que agora pertencem ao capitalista – e a grande divisão entre as ações de produção.
SOCIOLOGIA MARXISTA
Para Karl Marx (1818 – 1883) a sociedade está dividida entre quem vende e quem compra força de trabalho, o proletariado e a burguesia – dona dos meios de produção.
No capitalismo, o produtor direto está duplamente separado dos meios de produção, pois não é proprietário e não detém o controle técnico do processo produtivo.
Alienação: para Marx, o trabalho alienado acontece quando o trabalhador não se reconhece no trabalho que realiza.
O TRABALHO NO CAPITALISMO
Mais valia: é o valor da produção realizada pelo trabalhador que excede a sua remuneração.
Para Marx, a divisão técnica do trabalho constitui a fonte de exploração do trabalho