Sociologia do trabalho
O trabalho pode ser definido pela aplicação de energia humana em uma atividade determinada, que atende as exigências práticas e psicológicas, fundamentadas e pré-estabelecidas (seja por uma idéia abstrata ou por um projeto de maior complexidade).
De acordo com Karl Marx, deve-se entender o modo de produção capitalista tomando como base o papel da mercadoria no sistema. O trabalho constitui-se então como o caráter específico que aparece no valor da mercadoria, ou seja, a mercadoria é o produto do esforço. Por outro lado, Marx aponta a alienação do trabalho dentro da propriedade privada, e do que é produzido, sendo as relações do homem igualadas às relações materiais entre as coisas.
Ao contrário de Marx, Tommaso Campanella, Thomas Morus, entre outros socialistas utópicos da época, defenderam o trabalho como um exercício de libertação, e não de alienação e exploração.
Atualmente, a humanidade tem como aspecto preocupante o "desemprego estrutural", onde ao mesmo tempo que cresce e alcança seus objetivos - através da terceirização do trabalho - se depara com o desequilíbrio gerado pelo crescimento em demasia das tecnologias e a incapacidade da sociedade em absorvê-las com tamanha velocidade.
O homem se diferencia dos demais seres devido a sua capacidade de se adaptar ao meio e produzir sua existência, construindo seu mundo histórico e suprindo suas necessidades existenciais.
Essa relação de dominação da natureza pelo homem se consolidou com o capitalismo e com sua conseqüen-te industrialização dos meios de produção.
Adam Smith, percebendo o avanço para a modernidade, rompeu suas concepções com o mercantilismo e afirmou que a riqueza é proveniente do trabalho e não do comércio em si, contrariando assim o clero e a nobreza.
Smith ainda afirmou a necessidade de educação básica para que os trabalhadores possam desempenhar suas funções básicas - objetivando apenas o conhecimento preciso para cada setor produtivo.
Frederick Winslow Taylor se