A história da riqueza do homem. leo huberman
Capitulo X
Com a expansão do mercado, criou-se o intermediário, o que antes o Mestre artesão ‘fabricantes’ se dividia em cinco para fazer um produto, que era o negociante; o mercador; o empregador; o capataz e comerciante lojista, agora são feito pelo o intermediário que lhe entrega a matéria-prima e recebe o produto acabado, ou seja, o intermediário colocasse entre o mestre artesão e o comprador, fazendo com que as mercadorias produzidas pelos trabalhadores chegassem ao consumidor, que podia estar a milhares de quilômetros de distância. Sendo assim as corporações não tinham mais utilidades, pois visava o mercado local pequeno e estável. O intermediário deu ao mestre Artesão a oportunidade de ter a matéria prima acabada, mesmo assim o método de produção continua o mesmo das corporações, com as mesmas ferramentas e métodos, mas a vantagem no intermediário era a produção mais rápida e organizada, varias pessoas tinham uma tarefa própria especifica.
As Corporações não aceitaram as novas mudanças, ouve forte resistência aos novos sistemas empregados pelos intermediários, pois elas levavam em conta todo conhecimento e métodos antigos, ou seja, as tradições. Um exemplo de resistência foi a Corporação de Mecânicos de Glasgow tentou proibir James Watt de continuar experiências sobre a máquina a vapor, mas pouco a pouco os intermediários mesmo trabalhando em corporações tentaram mina-la. Os dias áureos das corporações haviam-se acabado. Travavam uma batalha perdida. A expansão do mercado tornara antiquado seu sistema, incapaz de competir com a crescente procura de mercadorias.
Cada vez mais mestres Artesões contornavam os regras e métodos para adaptarem novos meios de produção que mais lhes agradavam. A necessidade de mão- de -obra crescia mais e mais, os trabalhadores que atenderam essa procura foram os camponeses entre eles homens mulheres crianças viram a saída para o problema de fechamento de terra, assim não havia o porquê de