Sociologia das Organizações
Objecto: Estudo dos fenómenos sociais e culturais que se desenvolvem nas organizações, nomeadamente:
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A burocracia e as suas disfuncionalidades;
Circuitos de informação;
Poder;
Processos de tomada de decisão etc.
Que organizações?
◦ Empresas, hospitais, partidos políticos, organizações religiosas, associações sem fins lucrativos etc.
Relação com as Ciências de Gestão:
◦ A S.O. teria um carácter mais explicativo e a Gestão um carácter mais aplicado; ◦ Ambas têm carácter tanto explicativo como aplicado, partilhando em muitos casos elementos teóricos utilizáveis nos dois campos
As abordagens clássicas surgem na sequência do desenvolvimento da sociedade e economia industrial e das consequências desse desenvolvimento na dimensão, estrutura e formas de organização das organizações.
Três autores:
F. Taylor – estuda o factor trabalho;
H. Fayol – estuda as estruturas da empresa, em particular a sua gestão;
M. Weber – a racionalidade burocrática.
Todos com um objectivo comum compreender e explicar comum: as organizações de forma racional e científica, procurando a sua eficiência máxima.
1856-1915)
F. Taylor (1856-1915) as suas teorias ficaram conhecidas como a “organização científica do trabalho” ou mais simplesmente como taylorismo.
A base para a reflexão que Taylor fez sobre a organização do trabalho industrial foi a constatação de que:
A autonomia dos operários para organizar o seu trabalho, de uma maneira empírica e não
“científica” originava perdas de tempo e de materiais. A manutenção da produção num determinado nível era vantajoso para os operários que ganhavam sempre a mesma remuneração, que era negociada num nível médio de produção.
Se os patrões procurassem que eles produzissem mais tendo como contrapartida um aumento da remuneração, os operários tentavam aumentar o preço por peça em vez de aumentar a produção.
Daí que Taylor se refira ao combate da
“preguiça” operária e