Sociologia da prostituição
Prostituição aqui está se empregando pelo lado da mulher que passou de seu estado de virgem, com todo aconchego dos pais e familiares, para o estado de mulher pervertida, no uso pleno de sua sexualidade, criando em seus familiares uma repulsa incontrolável, alimentando o ódio, e o desgosto paternais. Neste sentido, entra a problemática da sociologia, a convivência social que o ser humano passa a ter na nova vida, relegada pela sociedade, criando uma nova classe social, fomentando uma nova forma de ganhar a vida, que é vender seu corpo. A prostituição foi por muito tempo, uma forma de lepra que contaminava com a maior facilidade, que a sociedade fazia questão de atirar pedras, e expulsá-la de perto das virgens que não conheciam os prazeres da carne, e não podiam ser incitadas para tal fato.
A prostituta era conhecida pelo seu vestir, pela sua maneira de vida, e sua compostura diante dos homens, que não se saciavam sexualmente, perfilando nos cabarés para conseguir um pouco de prazer a suas satisfações eróticas, e que não tinham coragem de praticá-las com sua esposa, intocável. A prostituição normalmente conhecida consistia em aquelas mulheres que viviam nas ruas esperando o seu parceiro, e tomavam cachaça para compartilhar do vício daqueles que procuravam viver a sua outra face da vida, que eram as farras nas noites de orgia. As prostitutas tinham que