Sociologia da Família
O surgimento da família moderna e a mudança de um casamento, levado a cabo onde a razão era o que comandava a vida do casal, a um casamento onde o amor e a paixão são o maior impulso, fazem parte do desenvolvimento das representações conjugais e familiares. Na coabitação em que se mantém uma relação afectiva e sexual sem laço criado no registo civil é confirmada como parte integrante da família e do casamento, inserido desta maneira num movimento de institucionalização das relações e em certa parte, a da sua desinstitucionalização.
A alteração das representações e das práticas no que concerne a conjugalidade revela o choque que os processos de transformação em termos históricos dos sentimentos e privacidade da vida familiar nos países ocidentais.
1.1. Descreva o primeiro processo (Institucionalização); Este processo de institucionalização consiste num processo no qual um conjunto de normas de comportamento, que guiam uma actividade social considerada relevante, ganha uma regulamentação jurídica oficial. De uma maneira mais abrangente, institucionalização refere-se a um processo de endurecimento dos procedimentos, de condutas, quer tenham relevância social ou não: Não se trata apenas de normas, mas dos seus significados, dos valores ou dos seus conhecimentos. Neste segundo, institucionalização é o mesmo que ordem social, esta representa num grande número de casos que há em relação ao acordo de pessoas em relação a projectos e a objectivos comuns, a maneiras de organização construídas de uma maneira formal. A institucionalização representa a passagem de algo informal para formal. Os alicerces reais deixam de ser questionados, e a tradição eleva-se a um patamar superior como uma herança dos antepassados. Devido a isto o casamento é entendido como uma instituição formal.
1.2 Processo de desinstitucionalização – descreva os