Sociologa

Resenha dos seguintes textos:
7) CLATRES,Pierre. “Arqueologia da violência: a guerra nas sociedades primitivas”. In:_______. Arqueologia da Violência. São Paula, Cosac & Naify, 2004, p.231-270
8) CLASTRES, Pierre. “O Arco e o Cesto”. In:_________. A Sociedade Contra o Estado, Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora, 1978, p.71-89

No primeiro momento do texto arqueologia da violência o autor irá dizer que a violência não figura no horizonte da vida social do selvagem, logo a guerra é excluída do discurso etnológico, o que ele irá desmentir ao avançar do texto, onde ele mostrará como “surgiu” a guerra e como existe o fator violência nas sociedades primitivas. Já no texto o arco e o cesto vai complementar o que ele escreveu no primeiro texto, demonstrando que alguns instrumentos pertencem a dado sexo em uma tribo, os índios guayaki, sendo que um dos instrumentos é usado para a caça e também para a guerra. No primeiro texto ele vai desmentir a versão de que o ser social primitivo não é um ser violento, pelo contrario ele é um ser-para-a-guerra. Que nenhuma sociedade primitiva escapa da violência, independentemente do seu modo de produção, seu sistema tecno-econômico ou seu ambiente ecológico. Ele vai expor três grandes discursos sobre a a sociedade e a guerra primitiva, que é o discurso naturalista, o discurso economista e um discurso relativo à troca. No discurso naturalista é enunciado com firmeza por A. Leroi-Gourhan. Nele a agressão é um comportamento, onde a violência é coextensiva a humanidade, é algo biológico do ser humano. Leroi-Gourhan diz que em todo o curso do tempo, a agressão aparece como uma técnica fundamentalmente ligada a aquisição e, no primitivo, seu ponto de partida está na caça, onde a agressão e a aquisição alimentar se confundem, ou seja, a violência é determinada como um meio de subsistência do ser primitivo, pois o homem primitivo é caçador. Aos poucos esse caçador vai se tornar guerreiro, que armado, pode exercer do seu poder de