socioambiental
No final do século XIX, com a Revolução Industrial, houve aumento de produtividade, intensificação da exploração dos bens naturais e aumento da população nos centros industriais que se refletiram tanto no meio ambiente quanto no meio social. Esse avanço nos séculos XX e XXI proporcionou uma mudança no modo de produção com o surgimento de novas tecnologias e consequentemente um aumento expressivo da produção de resíduos, sem tratamento adequado para a reabsorção pela natureza.
Vários pensadores perceberam o conflito entre o progresso e o meio ambiente. Na década de 70 surgiram diversas organizações internacionais objetivando discutir os problemas ambientais na esfera mundial. É considerada o início da preocupação ambiental por parte dos sistemas políticos. Em 1972, o Clube de Roma, então fundado em 1968, inspirado por Aurélio Peccei, publicou o estudo Os Limites do Crescimento onde se concluiu que se os mesmos níveis de industrialização, poluição, produção de alimentos e exploração dos recursos naturais vigentes na época, o limite de desenvolvimento do planeta seria atingido em até 100 anos, provocando uma repentina diminuição da população mundial e da capacidade industrial.
No mesmo ano, 113 países se reuniram na Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano ou a também conhecida como Conferência de Estocolmo, com o objetivo de definir princípios para a preservação e melhoria do meio ambiente humano. Desse evento resultou a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano e seus princípios constituíram o primeiro conjuntos de leis internacionais intencionais, ou seja, sem aplicação obrigatória. Foi criado o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para “prover liderança e encorajar parcerias no cuidado com o ambiente, inspirando,