SOCIO AMBIENTALISMO
Como assegurar a proteção dos conhecimentos, inovações, práticas de povos indígenas, quilombolas e populações tradicionais associadas à biodiversidade? Essa é uma das questões que tem desafiado as ciências jurídicas e que orienta as análises que Juliana Santilli faz em Socioambientalismo e novos direitos.
O livro é resultado da pesquisa de mestrado de Santilli, defendida na Universidade de Brasília (UnB), e de sua atuação como promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal, bem como no Instituto Socioambiental (ISA) - que está completando dez anos de defesa dos direitos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural e aos direitos humanos e dos povos - e no Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).
Partindo do pressuposto de que o movimento socioambientalista definiu conceitos e valores que contagiaram o sistema jurídico brasileiro, Santilli mostra como essa influência pode ser sentida tanto na Constituição brasileira - no que se refere à cultura, ao meio ambiente, aos povos indígenas, quilombolas,