sociedades indígenas
Tinha mais ou menos 3,5 milhões de índios aqui no Brasil na época do Descobrimento. Dividiam-se em quatro grupos culturais: Tupi, Jê, Aruaque e Caraíba. Nisso, os Tupis acabavam de ocupar o litoral, expulsando as tribos que não fossem Tupis. Portanto, manter relações de amizade com o grupo dominante foi fundamental para os conquistadores europeus.
As tribos tupis eram formadas por índios que as aldeias ocupavam uma área um pouco grande, falavam a mesma língua, tinham os mesmos costumes e possuíam um sentimento de único. Não existia uma autoridade central na tribo. Cada uma das aldeias construia uma unidade política independente, com um chefe que não se distinguia dos demais homens: caçava, pescava e trabalhava na roça como qualquer um. Só em caso de guerra o comando era entregue ao morubixaba. Havia ainda um chefe para as cerimônias religiosas, que tinha grande influência sobre o grupo, e era muito respeitado; ele era também o curandeiro da tribo, cuidando dos doentes com ervas medicinais e magia. Não havia nem escravos, pois as técnicas rudimentares forçavam todos a trabalhar igualmente. A esse tipo de organização social dá-se o nome de comunidade tradicional.
As relações entre estrangeiros e Tupis provocaram, por vezes, reações hostis(ou inadequadas) por parte dos demais grupos indígenas que passaram a encará-los como inimigos. Os Jês, um desses grupos, incluíam tribos como a dos Aimorés, localizadas em Caravelas e Ilhéus, a dos Goitacases - no Rio Paraíba -, e a dos Carijós, em Curitiba. E ainda eram Jês algumas tribos que já haviam ido para o interior, como a dos Cariris do sertão, entre o Rio São Francisco e o Ceará. A disputa era, entre grupos Tupis e Jês, Consequentemente, entre Jês e os estrangeiros. Aruaques e Caraíbas ficaram fora das desavenças por habitarem na região amazônica, bem distante dos interesses iniciais dos portugueses.
Problemas que elas enfrentam hoje.
Mais de 25 mil indígenas vivem no