Sociedade
Porém, há a teoria oposta, que não acredita nesse “elemento natural”, atribuindo ao fenômeno social tão somente à escolha do homem que opta a viver em sociedade e não isolado. Assim, sustenta que a sociedade é tão-somente a conseqüência de um ato de escolha. Vejamos então um pouco mais sobre cada uma das teorias e seus defensores.
I. Teoria da Sociedade Natural
“O homem é um ser social e tem necessidade de viver junto ao seu próximo”. Em virtude dessa "vocação natural" o indivíduo busca a vida em sociedade.
Dessa forma, o homem possui uma natureza social que o leva a viver em comum com os seus semelhantes. Essa é a Teoria da Sociedade Natural, que, como foi dito, é uma das teorias que buscam explicar a origem das sociedades.
É a que tem maior número de adeptos, Aristóteles (século IV a. C) que afirmou “o homem é naturalmente um animal político”. Segundo este, o homem só alcançaria sua perfeição na vida em comum com outros homens (ou seja, em sociedade). sendo que “O homem é por natureza um animal social, e que é por natureza e não por mero acidente; e, para o filósofogrego, só era possível aos dois extremos do ser-humano a escolha pessoal pela vida reclusa e sem contato com outros homens: pela vileza, pela barbárie e ignorância total diante dos fatos da vida ou –no outro extremo – pela pureza do ser, pelo desapego incondicional em um estado de quase santidade ou divindade do ser-humano.
Para Aristóteles, “Os agrupamentos irracionais ocorrem tão somente pelo instinto, pois, entre os animais, somente o homem possui a razão, tendo noções de bem e mal, justo e injusto”.
São Tomás de Aquino: tinha um pensamento semelhante ao de Aristóteles, e analisando referido fenômeno, enumerou