Sociedade e conteporaneidade
Resumo
( 2 ) Os três enfoques das ciências sociais sobre a sociedade moderna
(2.1) A guerra contra o terrorismo após os atentados de 11 de setembro
A brutalidade do atentado terrorista de 11 de setembro contra os EUA levou muitos intelectuais, no mundo todo a imaginar que a reação a esse acontecimento levaria as nações do mundo a implementar mudanças no cenário das relações internacionais. Ações e reações violentas das partes em conflito deveriam incentivar a constituição de uma nova ordem mundial baseada no respeito à soberania nacional e nas normas do direito internacional público. O acontecimento exigia uma analise cientifica do terrorismo como fato social, como forma de construção de soluções visando curar as feridas sociais que produziram esse cenário de desequilíbrio sistêmico nas relações internacionais.
A questão que se impõe é saber como combater o terrorismo. Temos a certeza da inutilidade da guerra sem tréguas contra aqueles que fazem atentados contra civis indefesos, já que o terrorismo, na atual circunstância, constitui-se num fato social de natureza patológica. Isto é, uma doença que não tem cura pelos tratamentos tradicionais. Para analisar a ação terrorista, na podemos adjetivá-la, sob pena de estarmos fazendo uma analise preconceituosa e, a priori, posicionada. O importante é entendermos a racionalidade implícita ao terrorismo. Por isso, faz-se necessário analisarmos objetivamente esse fenômeno social. O terrorismo difunde a doença do ódio e da intolerância. Mas se quisermos observar o problema de forma cientifica e neutra, é preciso reconhecer que essa pratica somente surgiram em função do desequilíbrio sistêmico provocado pela ação de outra parte do sistema social mundial, visto que a única superpotência dominante recusa-se a permitir que as outras partes do sistema social mundial exerçam suas funções em relação ao todo, tornando-se impossibilitadas de defender seus interesses junto aos demais