Sociedade Tupi
FAÇO IMPACTO
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A CERTEZA DE VENCER!!!
APRESENTAÇÃO
“O Nosso conhecimento dos grupos Tupi-guarani que habitavam a costa brasileira nos dois primeiros séculos da conquista depende de um material razoavelmente extenso, mas sobre tudo variado em sua origem”. Trata-se de crônicas de viajantes e correspondências entre religiosos cujos autores escrevem de posições bastante distintas: há jesuítas Ibéricos como Anchieta e Nóbrega, capuchinhos, franceses como Abville e Évreuux, o Huguenote lery, o colono português (e escravizador de índios) Soares de Souza, o artilheiro Alemão e prisioneiro dos tupinambás Hans Stadem, “o amigo de camarões” Pedro de magalhães Gandavo, entre outros se suas origens e posições são diversas não menos dissimilares são suas experiências na terra com a gente do Brasil: o tipo de envolvimento que tiveram com os índios, quanto tempo aqui permaneceram, para que vieram, o que almejavam, a que serviram.A despeito de tudo isso, há uma razoável homogeneidade de informações, que nos permite um certo grau de segurança na reconstrução dessas sociedades , mas não nos dispensa de uma leitura critica, feita a partir da situação dos autores.
(Fausto, Carlos. Fragmentos de história e cultura tupinambá)
I. A DISTRIBUIÇÃO DAS NAÇÕES TUPI E TAPUIAS NA COSTA BRASILEIRA
Quando os Europeus chegaram ao que viria a ser o Brasil, encontraram primeiramente no litoral uma população ameríndia bastante homogênea em termos culturas e lingüísticos, distribuídas a grosso modo ao longo de toda a costa. A respeito dessa homogeneidade dividiram-se dois grandes blocos: ao sul o
Guarani
e ao norte o
TUPI.
Todavia logo os europeus perceberam que Havia diferenças marcantes entre a grande quantidade de indígenas que habitavam o litoral. As outras populações indígenas não – tupis que também habitavam o litoral no momento da chegada dos conquistadores eram chamadas de TAPUIAS que diferentes dos tupis não conheciam a atividade agrícola e nem