Por volta de 1639 no século XVIII, foram descobertas minas de ouro onde hoje é Minas Gerais. Milhares de pessoas foram para o sertão mineiro, atraídas pela ideia de riqueza fácil. Da África vieram escravizados para trabalharem na extração do ouro. As pessoas só se preocupavam com o ouro, não plantavam nem criavam nada. A região passou por crises de fome, e mais tarde começou a comprar de outras regiões o que necessitava. Guerra dos emboabas (1707-1709): disputa pelo ouro entre os paulistas e recém-chegados, a vitória foi dos recém-chegados. Seu líder se tornou governador, a capitania de MG foi separada de SP e Minas, e vilas foram fundadas. Em 1702, o rei de Portugal criou a Intendência das Minas: órgão que controlava a exploração do ouro, cobrava impostos, e julgava os crimes da região. Quando um minerador descobria uma nova mina, era obrigado a informar ao intendente. A mina era dividida em lotes auríferos chamados de datas. O imposto mais importante de todo foi o quinto (20% do ouro extraído). As estradas eram policiadas por soldados, e quanto maior a opressão fiscal, mais a população reagia. O contrabando aumentou tanto que foram criadas em 1719 as Casas de Fundição: locais onde o ouro era transformado em barras, selado e quintado. Iam para a Provedoria da Fazenda Real, e para o RJ. Em 1720, as pessoas ficaram insatisfeitas e causaram uma revolta em Vila Rica. Suas exigências eram: redução do preço dos alimentos, e anulação do decreto que fazia as Casas de Fundição. Os líderes dessa revolta (Felipe dos Santos e Pascoal da Silva Guimarães) foram presos. Felipe foi morto, teve seu corpo divido e exposto nas estradas. O Arraial do Ouro Podre foi queimado, e MG foi separada de SP criando a capitania de MG. Em 1734 foi criada a Intendência dos Diamantes. O intendente (que cuidava das minas) tinha grande poder sobre os habitantes do local, se alguém fosse acusado de estar escondendo diamantes, era preso e expulso da capitania