Sociedade de consumo e a droga
Priscila Martins Cavina
INTRODUÇÃO:
Com o capitalismo adotado como forma de viver houve uma coisificação nas relações interpessoais, em que as relações passaram a ser econômicas. O jovem é o principal afetado pelo outro-coisificado, ele entra em conflito na busca pelo “quem sou eu?”, “qual o meu lugar na sociedade?”, e acaba sendo dolorosa essa busca. E é nesse momento em que as drogas entram como solução para seus problemas.
DESENVOLVIMENTO DESDE O COMEÇO:
O homem diferentemente de todos os outros seres vivos do planeta tem consciência. Somente ele tem o saber de que nasce, cresce, se reproduz e morre; em meio disso, ele pensa, sente, se pergunta da existência das coisas, da onde surgimos, para onde vamos, o que estou fazendo aqui, qual o sentido da minha vida, quem sou eu, tenta conviver com o outro compreendendo sua diferente visão cultural de mundo. E isso ocorreu sempre, desde os primórdios. Na Antiguidade eles já se questionavam, procurava entender o porque de todas as coisas, a Filosofia era uma das atividades humanas mais admiradas, pois nessa época o homem era juntamente com a Terra considerados centro do universo, tendo assim uma relação harmoniosa com o mundo, o homem tinha o papel de contemplar. Achava tudo achava tudo perfeito, finito e divino.
Contudo vem a teoria heliocêntrica desenvolvida por Copérnico e muda todo visão de mundo da época, a Terra não é mais o centro do universo, agora é o Sol, o mundo passa a não ser mais perfeito e finito, agora o Homem não só contempla a natureza, mas também tem um papel ativo nela. E a subjetividade se tornou uma ideologia, a subjetividade privatizada: liberdade de escolhas, experiências e concepções próprias, subjetivas (pessoais) que hoje são necessárias e essa necessidade é obvia, mas como foi falado nem sempre foi assim. A liberdade dos sujeitos e suas diferenças ficam acentuadas no momento em que esse faz um esforço enorme para ser objetivo. O método cartesiano no