Sociedade da Informação e do Conhecimento
(Estudo da qualidade de vida em pessoas com lesão medular traumática, Arquivo Neuropsiquiatrica 2006; 64 (2-) : 451-455.
O artigo estar baseado num estudo sobre a qualidade de vida em que lesionado medular se encontra, sua principais dificuldades e expectativas tanto no âmbito pessoas, quanto no âmbito do aspecto social.
O estudo realizado através do questionário SF-36, da ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE,OMS, mostra o quanto a qualidade de vida é importante para essas pessoas que sofreram tais lesões, causadas por diversos tipos de acidentes, objetivando a pesquisa em alguns tópicos primordiais para avaliar as reais condições em que eles se encontram. A capacidade funcional, os aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e aspectos emocionais, foram os pontos (domínios) a serem abordados pelo estudo.
Os pacientes com lesão medular tiveram a oportunidade de participar de um questionário, em que as perguntas se baseavam no modo como viviam após a lesão medular, 32 pessoas de ambos os sexos e faixas etárias diferentes, escolaridade e ocupação variada, origem das lesões e suas complicações. A avaliação feita com base nos tópicos mencionados anteriormente mostra dados significativos e importantes nesses pacientes, mas de todos os tópicos apresentados o aspecto social é o mais preocupante. A exclusão social tem sido o principal tema das politicas públicas, de como reintegrar o portador de lesão medular novamente a sociedade.
Segundo o último censo realizado pelo IBGE em 2010, dos cerca de 190 milhões de habitantes brasileiros, 45,6 milhões possuem algum tipo de deficiência física que somam 23,92% da população, dentre eles se encontram os portadores de lesão medular traumática. Não existe um banco de dados especifico para saber o número aproximado dos portadores de lesão medular, só se sabe que são muitos e que encontram muitas barreiras físicas e sociais nas suas vidas.