Sociedade civil e democracia: crise e reinvenção da política
Hoje após vinte anos do restabelecimento da democracia os velhos modelos e novas idéias se enfrentam na sociedade. O cidadão se mostrou mais participativo após a crise da política, pois estavam indignados com a tamanha corrupção que existia, sendo assim foi aparecendo novos processos de uma transformação social.
A emergência para lutar por uma sociedade com cultura cívica e compreensão crítica mostra um lado de inovação na política e um fortalecimento da democracia no dia a dia.
A democracia se fortificou no Brasil nos últimos tempos pela sociedade civil ser participativa. A sociedade tenta soluções inovadoras, influenciando e dando a voz para a opinião pública.
A sociedade civil luta pela liberdade e autonomia, tanto que as iniciativas para isso são tão fortes da parte de quem se mobiliza em torno dessas. As organizações, ONGs e movimentos da sociedade civil são os que fazem e dão suas idéias, propostas e valores.
O poder da sociedade não é de decidir e impor algo, mas sim de inovar, propor e conduzir para o melhor possível. Não é preciso pedir permissão de ninguém para agir. A sociedade não quer dizer que é inferior ao estado, pois ela existe por si própria.
Na construção dos cidadãos da sociedade civil, ao investir em energias e competências de interesse público, o personagem a sociedade quebra a polaridade entre publico e privado. A sociedade não pode ser um partido político e nem pode ter uma estratégia de transformação social.
As pessoas na sociedade contemporânea têm a tendência de serem mais criativas e inteligentes do que no passado, onde antes só havia uma conformação de uma sociedade pré-estabelecida. Há vários casos de decisões como ter ou não ter filhos, exercer o direito de morrer com dignidade, entre outros, que forma um conjunto de deliberações que cada um de nós se vê confrontado para escolher que for melhor.
A religião e a tradição no passado definiam a identidade de cada