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INTRODUÇÃO
A reestruração capitalista parte do pressuposto que o ressurgir da Economia Solidária e formas alternativas de economia, relacionada com o contexto de reestruturação do capitalismo que ganha dramaticidade com as conseqüências das políticas neoliberais, que se mostraram limitadas quanto à resolução de certas questões sócio-econômicas advindas do esgotamento do modo de regulação fordista/keynesianista que, em sua crise nos anos de 1970, abriu as portas para a reestruturação do processo produtivo em nível tecnológico e organizacional; em nível das relações de trabalho, bem como das políticas do Estado. A partir de então se intensifica, no Brasil e no mundo, uma retomada do que se convencionou denominar de Economia Solidária, Economia Social, Economia Popular, Associativismo Econômico e Economia Civil.
A discussão aqui proposta passa pelo modo de regulação fordista/keynesianista bem como os pontos primordiais de sua crise nos anos de 1970.
O estado nacional, embora tenha entrado num longo processo de transformações inteligadas a globalização ainda possui um papel fundamental na ecomomia mundial.Para introduzir esse tema é importante mostrar a profundidade da divergência tanto sobre a temática mais geral, globalização quanto sobre um de seus aspectos, a crise do estado nacional, no aspecto politico a visão extrema quer dizer uma consideração exagerada sobre a crise de poder. A crise do modo de regulação fordista/keynesianista
Para Hobsbawm (1995; 2009), muitas vezes, a sociedade só identifica os períodos excepcionais da história, justamente quando eles entram em declínio.
Assim ocorreu com os anos de 'ouro do capitalismo'. Sua exuberância foi realmente percebida nos conturbados anos da década de 1970, a partir da crise que estremeceu todo o sistema capitalista mundial e, a partir da qual, iniciou-se uma profunda reestruturação com significativas mudanças no setor produtivo, com a introdução de