sociedade Civil e Controle Social “ Desafios para o Serviço Social

Universidade Federal de Santa Catarina
Acadêmica: Elaine Cristina Mina

Resumo: sociedade Civil e Controle Social “Desafios para o Serviço Social”

Maria Inês Souza Bravo,Juliana Souza Bravo Menezes

O texto aborda o tema a cerca do controle social dentro da relação Estado e Sociedade Civil, a partir do referencial de Gramsci, aponta os desafios postos ao Serviço Social no campo do Controle Social, na perspectiva das classes subalternas.
Os mecanismos de controle social foram institucionalizados ao longo da década de 90 por meio de conferências e os conselhos, constituído por uma estância colegiada.
Na abordagem Liberal e Gramsciana da sociedade Civil, na concepção liberal de sociedade civil, considerada que para ser homogênea devem-se ter interesses universais, com práticas sociais, que atendam a todos através de negociações e parcerias entre Estado e Sociedade Civil para resolver os problemas que são universais. Com a dicotomia entre Estado e sociedade civil com a mistificação da relação entre estrutura e superestrutura política, constituindo um espaço homogêneo sem contradição de classes, com interesses universais.
Para Gramsci a noção geral de Estado coercitivo, abrange a sociedade política e civil, para manter uma determinada hegemonia de uma classe sobre a outra.
Na perspectiva gramsciana a sociedade civil é o lugar de articulação, ideologia e projetos classistas, com a tendência de minimizar a perspectiva dos conflitos sociais.
Gramsci ao analisar a relação entre Estado e Sociedade Civil no Controle social, considera que não existe oposição entre ambos, mas uma unidade orgânica, pois a sociedade civil é um momento do Estado e sociedade civil não é homogênea, pois nela circulam interesses de classes antagônicas que compõem a estrutura social.
Conselhos Gestores de política sociais, o autor considera contraditório, pois a sociedade civil é um espaço de luta de classes, pela disputa de poder na qual a hegemonia tem sido dominante, mantendo