socidade capitalista
Os espaços urbanos destinados ao lazer existentes nos dias de hoje passam por uma total incoerência com as reais necessidades e condições espaço-temporais e monetárias da maior parte da sociedade.
A sociedade capitalista transformou o lazer num puro conto de fadas, inacessível, como se fosse uma "coisa de luxo". O trabalhador vive alienado pelo seu trabalho. O tempo é encarado como uma moeda corrente que pode ser gasta, desperdiçada ou ganha. O lazer é então revelado pela aquisição de aparelhos eletrônicos ou diversões compradas, aumentando assim o consumo e alimentando o sistema capitalista.
Observando a questão do lazer para a classe estudantil, o problema se refere não somente pela falta de tempo, mais principalmente pela falta de dinheiro para usufruir os espaços existentes para o lazer, alienando-se aos estudos.
O cenário moderno é onde se confirmam dificuldades de relação e fragmentação do relacionamento do homem com a natureza. Porém, no sentido de escapar do estresse do dia-dia e da vida na "selva de pedras", as pessoas estão aderindo cada vez mais as práticas de lazer no meio natural, sendo que essas atividades constituem uma prática saudável e economicamente viável (pelo menos numa análise pré-liminar...).
Baseado nesses fundamentos, este trabalho consiste numa reflexão baseada em bibliografias que discute a relação da sociedade capitalista com o lazer e do homem moderno com a natureza, além de exemplificar os problemas que essas atividades podem causar no meio ambiente quando praticadas de maneira inconsciente e interesseira.
2. Sociedade capitalista, trabalho, tempo livre e lazer
O elemento fundamental do modo de produção capitalista, que teve seu impulso com a Revolução Industrial, é a mercadoria, tendo como objetivo principal o acúmulo de capital / lucro.
O homem a partir da implantação do modo de produção capitalista, passa a ser visto apenas como agente produtivo, e não mais como