Socialismo
Esta distinção é clara na obra de Engels, Do Socialismo Utópico ao Socialismo Científico, editada em 1892. Os socialistas utópicos foram vistos como querendo expandir os princípios da Revolução Francesa, a fim de criar uma sociedade e sistema econômico mais racional, e apesar de ser rotulados como utópico pelos socialistas posteriores, seus objetivos não eram sempre utópico, e seus valores incluíam frequentemente suporte científico e a criação de uma sociedade baseada em tal.[3]
Os socialistas utópicos acreditavam que a implantação do sistema socialista ocorreria de forma lenta e gradual, estruturada no pacifismo, inclusive na boa vontade da própria burguesia.[4]
TerminologiaEditar
O nome vem da obra Utopia de Thomas More (1478-1535), a derivação utópico pode ser entendida como lugar que não existe, imaginário. Os primeiros socialistas que propuseram a construção de uma sociedade igualitária foram posteriormente definidos como utópicos.
HistóricoEditar
Desde o século XVI, autores como Thomas More e Tommaso Campanella (1568-1639) imaginavam uma sociedade de iguais perante a lei. Na França do século XVIII, o revolucionário Gracchus Babeuf (1760-1797) escreve o Manifesto dos Iguais que coloca o abismo que separa a igualdade formal da tríade “liberdade, igualdade, fraternidade” e a desigualdade real.
No século XIX, com as condições econômicas e o capitalismo se desenvolvendo desde a revolução industrial, as cidades incham de proletários com