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O Principado de Otaviano, o Augusto.
No ano 29 a.C recebeu um titulo de imperador, já em 28 a.C recebe o titulo de princeps senatus. Em 27 a.C Otaviano recebeu o titulo de augusto pelo senado de Roma, que seu significado é “consagrado”ou “santo” , que passou a ser sinônimo de imperador, e esse titulo passou a ser o nome dele , Augusto. Já no ano 23 a.C, Augusto renuncia o consulado, guardando apenas a qualidade tribunícia, que tem caráter vitalício.
Conservador, Augusto criou um governo de ordem hierárquica. Travou lutas contra a decadência dos costumes, reorganizou a administração e as forças armadas, e as tornou permanentes fixadas nas fronteiras.
Também foi criado organismos governamentais, que dividiu Roma em 14 regiões para facilitar a cobrança de impostos e o censo, reorganizou a administração das províncias que as dividiu em províncias senatoriais e províncias imperiais, deu privilégios aos pais de família e combateu o celibato.
Ao mesmo tempo que o império se debatia com toda a sorte de dificuldades administrativas e militares, os aspectos econômicos e sociais da crise iam gerando uma nova realidade, que era o declínio do comercio, e com isso foi gerado o êxodo urbano. A grande parte da população sai das cidades para o campo, passando a viver e trabalhar naqueles mesmos latifúndios em que, até então, utilizava-se mão de obra escrava.
A doutrina oficial consiste em considerar que Augusto apenas restaurou a Republica que estava comprometida pelas guerras civis, também instalou de novo a paz num mudo dividido, não reclama nenhum poder. Sem duvida que do princeps republicano, cujo único privilégio era opinar em primeiro lugar nas sessões do Senado.
O governo de Roma conserva-se democrático uma vez que o príncipe representa o povo romano e tira partido do fato de ter conquistado a sua aprovação durante todas as lutas políticas.
A promulgação das leis no começo pertence ao senado e a titulo transitório ao príncipe. As finanças dependem do senado, mas o