sobre 'o suicídio' de Durkheim
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Houve um questionamento que perpassou a obra durkheimiana 'O Suicídio' e se refere a saber: o que pode proporcionar o laços sociais ou a solidariedade social para remediar os suicídios, principalmente o egoísta e o anômico? Também se preocupou com eficácia da moralidade social para evitar a anomia. Nessa obra Durkheim considerou os suicídios como fatos sociais, exteriores aos indivíduos pois relacionados diretamente com a moral de cada grupo social. Ele reuniu dados com a ajuda de Tarde e Mauss sobre as sociedades europeias, para explicar as causas, os tipos, os possíveis tratamentos para os suicídios (egoísta, anômico e altruísta) e mostrou que não existe o suicídio, no singular. Questionou se a taxa social de suicídios aumentaria, ou seja, se o suicídio seria causado principalmente por: loucura, pertubação mental, alcoolismo, hereditariedade racial, fatores climáticos, imitação. Para tanto estabeleceu como método buscar as causas do fenômeno suicídio. Teve sempre como plano de fundo a moralidade e imoralidade social para tratar do assunto. Considerou que o suicídio corresponde a natureza de certas coisas e que se trata, inicialmente de uma morte resultante de um ato positivo ou negativo, realizado pela vitima que sabia o resultado que alcançaria. E que a tendência coletiva para o suicídio é um fato social e tem relação com outros. Por conseguinte afirmou que todos os suicídios classificados como maníaco, melancólico, obsessivo, impulsivo não teriam motivo real e como houveram mortes voluntárias que tiveram motivos reais e não se enquadram nesta categorias seria um equívoco considerar todo suicida um louco. Mostrou no quadro VI A e B 27 das paginas 55 e 56 que em alguns países do continente europeu houverem mais suicídios nos que haviam menos loucos. Refutou qualquer relação causal entre o alcoolismo e a taxa de suicídio. Indagou o conceito de raça e sintetizou que ele se confunde com o de nacionalidade e a tendência suicidógena entre nações de