Sobre a morte e o morrer
Sobre a morte e o morrer (Elisabeth Kubler-Ross)
A morte é o acontecimento mais desesperador para o ser humano, talvez, o que mais causa aflição e tristeza também. Muitas pessoas evitam falar sobre o assunto, ao invés de compreendê-lo, o que dificulta muito sua aceitação. Pessoas adultas e maduras têm suas vidas afetadas quando lidam com o enfrentamento da morte, tanto de si próprios como de entes queridos.
Ao se encontrar em estado doentio o paciente passa por uma série de estágios até chegar à aceitação. O primeiro deles é a negação, onde individuo não aceita a comprovação da doença e por muitas vezes diz que o exame foi trocado, procurando outros médicos e refazendo os exames, a fim de ouvir o que quer ouvir não o que realmente esta acontecendo. Após a negação, o paciente não entende o que se passa com ele, e começa a se perguntar “porque isso está acontecendo comigo? Eu não mereço esse sofrimento” então ele entra no segundo estagio o da raiva, onde mergulha em ressentimentos e revoltas. O paciente reage com agressividade aos médicos, enfermeiras e até com os próprios familiares, esses por sua vez ficam muito ofendidos e chateados com o que ouvem dos enfermos, e conseqüentemente diminuem a freqüência de suas visitas, o que deixa o individuo com mais raiva. O terceiro estágio que o paciente vivencia é o da barganha, onde o paciente aparentemente aceita o tratamento a fim de receber uma “recompensa”, como por exemplo, visitar algum parente. O quarto estágio se caracteriza pela depressão, nesse estágio o paciente já gravemente enfermo vê que não pode mais refutar sua doença, sendo submetido a novos tratamento e cirurgias mais agressivas ficando cada vez mais debilitado, o que lhe resta neste momento é um sentimento de tristeza e perda profunda desencadeando uma depressão. Nesta etapa o paciente necessita de gestos de carinho. O quinto e ultimo estagio é a aceitação. Neste estágio o paciente que superou todos os outros estágios