Segundo o autor Câmara Junior, falar é algo tão natural que nós, seres humanos, que mal paramos para notar em que momento começamos a fazer tal ato. Sua intenção é explicar como surgiu e o que explica a Linguagem, para isso, ele explica, que no passado não havia tal estudo sobre ela, e que com o avançar dos anos e da sociedade que começamos a analisa-la devidamente. Depois, com a invenção da escrita, faz com que aumentasse o foco na linguagem, visto que, ela era a base para se escrever. Ele divide os estudos da Linguagem em três etapas, todas centradas apenas no Oriente. A Pré-linguística, que surgiu na Índia, com o estudo do “certo e errado”, pois, ler e escrever foram usados para diferenciar as classes sociais da época. A gramática, surgiu dessa diferenciação de classes, pois, ela continha os traços mais “limpos e nobres”, além de ser “polida” com o passar dos anos, isto faz com que seja compara a gramatica atual com a antiga; também estudava as influencias estrangeiras no vocabulário das sociedades. A Paralinguística, que surgiu na Grécia, no qual os principais estudiosos na época, foram Platão e Aristóteles, que desenvolveram uma teoria linguística, onde se estuda como a ciência influenciou e se fundiu com a linguagem para explicar com precisão o pensamento filosófico, por exemplo. Baseado nisso, surgiu um estudo sistemático de gramática, e também surgiu a teoria de que a palavra seria uma imagem fiel do mundo ou um produto de imaginação dos homens, do qual gerou muitos estudos de ambos os filósofos, apesar disso, não se via a língua como um processo histórico que mudava conforme o avanço da sociedade. Por fim, Aristóteles realizou um estudo de linguagem do qual, se observava as partes do discurso divididas em substantivos, verbos, partículas e estrutura da oração. Finalmente, pode-se dizer que a Linguística começa a ser estudada na Europa, no sec. XIX até os dias atuais.