sobre cor
É sabido da importância e da influência das cores em tratamentos de certas doenças, tendo sua aplicação na medicina. Sabemos ainda que, além dos aspectos culturais ou simbólicos, existem significados atribuídos pelos artistas e estudiosos. Porém, acreditamos que, ao tratar de sua aplicação na arquitetura devemos contextualizá-la no espaço, levando em conta outras características deste, como: área de aplicação da cor, temperatura do ambiente (o que pode alterar a percepção do espaço) e, principalmente, qualidade em quantidade de iluminação fornecidas. A cor é um fator de estímulo num ambiente e as pessoas buscam estímulos o tempo todo, ela tem influência na percepção da harmonia dos espaços e no bem estar do usuário. Podemos utilizá-la com diversos fins, para favorecer desempenho, relaxamento, atividade, etc.
As cores quentes, como o vermelho, amarelo e laranja, são assim consideradas por causarem aceleração dos batimentos cardíacos e elevação da pressão arterial de quem está exposto a elas. Por isso, estão associadas à atividade e alerta. Ao contrário, as cores frias, como o azul e o verde, são capazes de diminuir a aceleração dos batimentos cardíacos e pressão arterial, estando associadas às sensações de relaxamento.
A cor faz parte da história da humanidade e esteve sempre presente de variadas formas consoante as diferentes gerações. Foram e continuam a ser atribuídos diferentes significados, desde estéticos, simbólicos, expressivos transformando os objetos arquitetônicos e os espaços em que estes se encontram implantados, criando um ambiente próprio a que se pode chamar de identidade do lugar.
Cada época possui sua cultura arquitetônica, à qual corresponde uma específica cultura cromática. A cor de uma arquitetura será sempre a cor dos materiais utilizados na sua construção quando iluminados por uma fonte de luz, ou seja, das soluções com que se materializam as superfícies exprimindo intenções estético, assim como a cor dos seus