SOBERANIA ESTATAL E REGULAMENTOS SUPRA-ESTATAL - FIFA
ADRIANA TIBURCIO SOUSA CRUZ
Resumo: Incide uma problemática em torno da supremacia regulamentar imposta pela Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA), acreditando que suas cominações para sediar a Copa do Mundo no Brasil em 2014 estariam ferindo a soberania de nosso País. Pegaremos importantes elementos para tentarmos elucidar tal fato. E para depararmos com respaldos é mister procurar a fonte da consideração atribuída para assim termos ciência de como abrolhou o conceito de soberania Estatal. Para isso é cogente levar em apreço os conceitos clássicos e modernos de soberania, delimitando os âmbitos da atuação soberana. Mormente vale destacar o interesse peculiar do desenvolvimento econômico do País, mostrando apontamentos que acaba por nortear o graduar do soberano, o qual exerce a função de dirimir assuntos de suma importância tanto internamente, como na relação externa. Nesse contexto cresce a importância da adoção de políticas que efetivamente promovam a magnitude de nosso País, trazendo novas perspectivas inclusive no campo internacional. E nesse campo seria inegável acrescer que tais Organizações possuam estatutos próprios, e que para sejamos membros, logo estaremos subordinados a cumprir tais exigências. O governante aderente buscará elevar consideravelmente o desenvolvimento do Brasil, garantia esta exposta em nossa Carta Cidadã. Fato adverso, não poderia efetivar os objetivos da República Federativa do Brasil, o que deveria ser positivo se tornaria inviável uma vez que soberania absoluta obstaria a globalização. O País necessita está sempre interligado com novas probabilidades, e a Copa do Mundo de 2014, por ser o maior evento esportivo do mundo não poderia ter contornos diversos dos blocos econômicos, pois promete ao Brasil retornos econômicos consideráveis, o que nos permite acreditar que a Soberania do Brasil não está sendo comprometida pela adoção do regramento da FIFA.