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O câncer ósseo pode ser primitivo do osso ou metastático, isto é: vindo de outros órgãos. Esses últimos são mais freqüentes e, comumente, oriundos da próstata, mama, tireóide, pulmão e rim. O câncer ósseo primário é pouco freqüente. Mesmo assim, surgem no Brasil, aproximadamente, 2.700 casos novos por ano. Os tipos mais freqüentes desses tumores são: osteossarcoma, tumor de Ewing e condrossarcoma.
As amputações e as desarticulações foram os procedimentos clássicos para o tratamento da maioria dessas lesões até a década de 70. Cerca de 85% dos portadores de osteossarcoma e sarcoma de Ewing, morriam entre o primeiro e segundo anos de vida após o diagnóstico, em conseqüência da disseminação pulmonar. Os dez últimos anos foram marcados por grande impacto no diagnóstico, tratamento, sobrevida e qualidade de vida desses pacientes. Esse impacto positivo ocorreu, fundamentalmente, pelo aparecimento dos aspectos biológicos dessas doenças e pelo enfoque multidisciplinar de tratamento e reabilitação.
O diagnóstico definitivo desses tumores é dado pela biópsia e pelo exame anatomopatológico. A biópsia deve ser feita por cirurgião experiente para não comprometer a cirurgia definitiva. Uma das causas que ainda levam à amputação é uma biópsia mal situada, com significativa contaminação local pelo tumor.
a) osteossarcoma
O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos primários dos ossos. Tem preferência pelo sexo masculino; incidindo, principalmente, em crianças e adultos jovens; podendo ocorrer em qualquer osso ou mesmo em partes moles; mas, na maioria das vezes, acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal.
A dor e/ou aumento de volume locais são os primeiros sintomas. O diagnóstico precoce é fator importante para o prognóstico e o uso de cirurgias preservadoras do membro, o que nos obriga a afastar a possibilidade de osteossarcoma em qualquer criança ou adulto jovem que apresente dor, principalmente, nas porções