SLIDE CLEO E SIMONE 2
A palavra política, em sua origem, pode ser entendida como sendo: regras de organização e decisões sobre estas regras sociais. A partir daí podemos relacionar “decisões sobre estas regras sociais” com a “arte de governar” ou, até mesmo, com o Poder. Se olharmos pelo viés comportamental, política seria o estudo das preferências e necessidades do grupo, trazendo o conhecimento necessário para promover o bem comum ou a concordância entre muitos.
No Brasil, fazer política sem levar em consideração princípios éticos não é conjetura, é fato. São tantos e tão frequentes os deslizes cometidos nessa área que, para a maioria do eleitorado, fica difícil separar o joio do trigo.
Tamanho descrédito é compreensível, mas nivelar todos por baixo acaba sendo injusto. Não existem somente pessoas sem caráter militando na vida pública. Há, sim, entre os políticos, homens e mulheres íntegros, comprometidos com os valores cívicos, com vontade de fazer o que é correto e para o bem-comum. Por constituírem minoria, porém, ressentem-se da insuficiência de poder decisório para fazer valer os seus pontos de vista.
O Congresso Nacional tem sido palco de ações antiéticas de grande impacto na opinião pública.
Aliás, difícil é o mês em que os parlamentares não aparecem no noticiário da mídia dando explicações por conta de alguma malfeitoria que veio à tona. Subornos, negociatas, associações suspeitas com empresários da iniciativa privada, tráfico de influência, mal versação de dinheiro público, elevação patrimonial suspeita, legislação em causa própria, em resumo, diversificadas formas de práticas ilícitas mancham a reputação de alguns deputados e senadores.
Os homens são movidos por interesses, às vezes não acreditamos que exista vocação para vida política e sim, desejo de “enriquecer” às custas do povo, há descomprometimento logo após às eleições. Só a força da lei, válida para todos, sinalizando que o coletivo tem prevalência sobre o individual, os mantém sob controle, evitando