Skate e o sexo feminino

O Skate e o sexo feminino.
Ao pensar em um skatista, pelo menos para a maioria das pessoas, a imagem é de alguém do sexo masculino. Também há outros preconceitos, como uma imagem deteriorada de “maloqueiro” ou drogado. Entretanto, a imaginação quase nunca nos leva de primeira à figura feminina.
Cada vez mais, mulheres vem tomando área nessa categoria, e mostrando que são igualmente capazes como os homens. Segundo dados da Datafolha, hoje no Brasil, existem cerca de 200 mil pessoas do sexo feminino praticando o esporte. Entretanto, ainda há um preconceito por parte de vários lados. Pudemos ver isso pessoalmente, ao encontrarmos pouquíssimas mulheres nas pistas que visitamos. Aonde mais havia garotas era no parque Villa Lobos, e na P2, por exemplo, não vimos nenhuma.
Os motivos são vários. Renata Paschini, vice campeã mundial na modalidade vertical, acredita que o motivo pode ser o medo. “Quando a gente começa a praticar, sempre acontece uma queda ou outra e a mulher tem medo de se quebrar, de sentir dor. Essa regra vale para qualquer esporte mais radical”, afirma a skatista. “As mulheres precisam perder o medo porque, depois que a gente aprende, quase não se machuca mais”, completa.
Além disso, há também uma parte da sociedade que ainda acredita que o esporte seja somente para homens, deixando muitas meninas envergonhadas ou com falta de vontade para aprender.
Na realidade, estão errados. Há grande parte de skatistas do sexo femino que lutam por um espaço. Felizmente, estão conseguindo o querem. Amélia Brodka, skatista profissional, se encontra em uma missão para descobrir “o que está acontecendo com as mulheres no skate e como isso tudo pode ser alterado?”. Para isso, produziu um documentário lançado em maio deste ano. (link do trailer = http://vimeo.com/27874870)
Além desse video, há outro de um grupo de skatetistas de longboard espanholas que mostram que são tão boas (se não melhores) quanto os homens. (link = vimeo.com/24195442)