Sites n o recomendados j passam de 300 na lista do Procon
SEGUNDA-FEIRA, 28 DE OUTUBRO DE 2013 - NENHUM COMENTÁRIO
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Quem está se programando para aproveitar em novembro a Black Friday — a tradicional promoção do varejo dos Estados Unidos após o Dia de Ação de Graças, que já se espalhou por aqui — ou para comprar presentes de Natal sem sair de casa, deve saber que as armadilhas do comércio eletrônico continuam fazendo vítimas.
A lista de sites não recomendados pela Fundação Procon-SP , iniciada em 2011 e que reúne hoje 323 empresas, não para de crescer. Só de setembro até o dia 8 de outubro foram incluídos mais 18 sites “piratas”. Nesta relação, porém, ainda não constam as lojas on-line JFD Eletrônicos e Barato A Jato, duas das mais recentes suspeitas de fraude no segmento do e-commerce nacional, segundo denúncias de consumidores.
— Todas as queixas que recebemos são encaminhadas ao RegistroBr, o responsável pela concessão dos endereços on-line no país. Dependendo da situação, esses sites podem ser retirados do ar por esse órgão. A função do Procon acaba sendo mais preventiva, tentamos evitar que mais pessoas caiam nesses golpes — diz Selma do Amaral, diretora de Atendimento do Procon-SP.
Essas lojas oferecem eletroeletrônicos como TV, câmeras fotográficas e equipamentos de som a preços bem mais baixos que os encontrados no mercado. Recebem o pagamento à vista, mas não entregam as mercadorias. Por divulgarem seus produtos em sites confiáveis de comparação de preços, como Buscapé, acabam atraindo até mesmo quem está acostumado a comprar pela internet, como o professor universitário Bruno Goutorbe.
Lesados por site farão ação coletiva
Há cerca de um mês, Goutorbe pagou R$ 748 à vista para comprar uma TV anunciada pela loja on-line JFD Eletrônicos. O prazo prometido para entrega era de sete dias. Mas o produto nunca chegou.
— Depois que paguei o boleto, o prazo de entrega expirou, liguei para os números indicados no site. No