Sistemática para avaliação de fornecedor
A tendência de qualquer setor produtivo é buscar cada vez mais a organização e o controle de seus processos internos, bem como, trabalhar com seus fornecedores para que atuem da mesma forma, com consequente redução gradativa da inspeção em massa realizada por ambos (fornecedor e cliente), na medida em que aumenta a confiança na qualidade de seus produtos.
Simplesmente aumentar o volume inspecionado para verificar se o produto está ou não conforme, quer seja pelo fornecedor como pelo cliente, ocorre proporcionalmente um aumento dos custos da qualidade, que geralmente são repassados para o produto, além de não garantir a isenção de não conformidades e a consistência da qualidade.
Isso é agravado quando se trata da inspeção de recebimento realizada pelo Cliente, tendo em vista que além do aumento substancial dos custos, vai de encontro ao conceito de que a qualidade deve ser feita, controlada e garantida por aquele que faz o produto, com a detecção e correção dos desvios durante o processo produtivo, evitando prejuízos oriundos de refugos e retrabalhos. É sabido que mesmo na inspeção
100% não há garantia de que todos os produtos estejam isentos de defeitos, portanto, na prática, e em se tratando de redução de custos, sempre devemos buscar a atuação durante o processo produtivo, de forma preventiva. Uma boa ferramenta é o controle estatístico do processo (CEP), que fornece continuamente informações sobre determinadas características, acusando variações com tendências causadas por desvios indesejados no processo e que precisam ser corrigidos, antes que produtos não conformes comecem a ser produzidos.
Existem diversas formas de avaliação e qualificação de fornecedor, entretanto, o modelo apropriado para ser adotado pelo Cliente, pode ser representado nas seguintes etapas:
1. O cliente deve, inicialmente, levantar dentre seus produtos, quais aqueles que ao apresentarem falha irão trazer danos graves ou