sistemática - história

A sistemática compreende a identificação, a nomenclatura e a classificação.O sistema de classificação pode ser dividido em 5 períodos, cada um com seus autores principais. O primeiro período ocorreu entre 300 a. C. e os meados do século XVIII, a classificação era baseada no habito, sendo então os sistemas de classificação numerosos e imperfeitos. Aristóteles foi o primeiro a fazer a descrição da fauna e da flora (hábitus, árvores, arbusto), logo em seguida veio o Teofrasto (370-285 a.C.), que estabeleceu relações artificiais. O Bispo Alberto Magno (1193- 1280) foi o primeiro a estabelecer a diferença entre monocotiledoneas e dicotiledôneas e o Otto Brunfels (1464-1534) foi o herbalista que classificou as plantas em perfecti (com flores) e imperfecti (sem flores). Andrea Cesalpino (1519-1603) foi considerado o primeiro taxonomista botânico, publicou o De plantis (1583) que era um sistema de classificação de cerca de 1.500 plantas com exposição por narrativa não sintética. A nomeclatura binária (gênero e espécie) deve-se a Jean Johann Bauhin (1541-1631), ele fez a síntese com obras prínceps e sinonímias (Historia plantarum universalis).
O segundo período foi classificado como Sistema Artificial de Classificação, apenas auxiliando na identificação e estabelecendo relações. Este sistema baseava-se mais nas diferenças do que nas semelhanças. Carolus Linnaeus (1707-1778) foi o pai da botânica e da zoologia sistemática, ele fez investigações ao nível de espécie que ainda são utilizados atualmente, sendo que cada categoria com sua a sua própria circunscrição (cada nome é um táxon). Criou o novo sistema de classificação baseado na sexualidade das plantas (Hortus upsalensis).Publicou o Species Plantarum (1753).
O Sistema Natural de classificação é do terceiro período. Ele é baseado na afinidade entre as planta (teoria e lógica, bem como organografia e funções), sendo que esse conceito na época era muito vago. Ocorreu na metade do século XVIII. Michel Adanson