Sistematização da enfermagem
De 1960 até 1980 a taxa de mortalidade no infantil no Brasil estava bem acima do que poderia ter sido previsto, baseado no seu nível de renda. Mudanças de âmbito populacional em alguns determinantes, como a fecundidade e a urbanização, provavelmente contribuíram para a queda da mortalidade. Desde os anos 1980 a redução da mortalidade infantil passou a ser um dos objetivos centrais do desenvolvimento, compromisso assumido não só pelo governo Federal, más também nas esferas estaduais e municipais.
Os anos 1990 foram caracterizados pela grande expansão da atenção primaria á saúde, por meio do SUS e de dois de seus programas: o de agentes comunitários de saúde e o saúde da família. Após o ano 2000, as desigualdades de renda entre pobres e ricos começou a diminuir, a redução na taxa de fecundidade, por sua vez levou as famílias a ter menos filhos para cuidar. Uma analise estatística da redução no déficit de altura infantil em 1996 a 2006 identificou grandes fatores explanatórios: melhora na educação materna, aumento no poder aquisitivo da população pobre, ampliação substancial da cobertura dos cuidados de saúde materna e infantil, e em menor grau a expansão de rede de abastecimento de agua e saneamento básico.
A duração da licença maternidade foi estendida de dois meses (como era em 1943) para quatro meses em 1998 e seis meses em 2006. O Brasil tem a maior rede mundial de hospitais amigos da criança com mais de 300 maternidades e mais de 200 bancos de leite humano. Algumas questões importantes sobre a saúde materna ainda necessitam ser avaliadas. Porque níveis de mortalidade materna se estabilizaram em valores elevados? Há qualidade precoce dos serviços de saúdes existentes? É dos avanços pelo o alto número de cesarianas desnecessárias esteja anulando o efeito dos avanços alcançados por outras intervenções. É necessário melhorar, de forma rápida e contínua, as informações das estatísticas vitais nos próximos anos, para que inferências sobre