Segundo COSTA et al, em 2008 a utilização de técnicas de enxertia óssea previamente a instalação de implantes osseointegraveis representa, em muitas situações clinicas, uma pratica indispensável para o sucesso das reabilitações protéticas sobreimplante. O conhecimento sobre as bases biológicas que norteiam a cicatrização óssea e sobre o potencial reparador dos diferentes biomateriais utilizados na clinica odontológica torna-se, portanto, pré-requisito fundamental ao implantodontista. O intuito desta revisão da literatura e detalhar as características biológicas do tecido ósseo e revisar o atual estado da arte com relação à utilização clinica de biomateriais de enxertia e seus processos de cicatrização e/ou incorporação. Sabe-se que a altura e a espessura do osso alveolar são mantidas graças à permanência das raízes dentais dentro de seus alvéolos e que, apos exodontias, e comum ocorrerem reabsorções do rebordo alveolar. Este tipo de alteração pode resultar em prejuízo estético, devido à perda da harmonia do contorno alveolar. Os biomateriais de enxertia alógenos, xenogenos e autoplásticos vem sendo utilizados com freqüência, para se evitar a necessidade de uma área cirúrgica doadora, o que, conseqüentemente, minimiza o grau de morbidade. No entanto, estes materiais não apresentam as propriedades osteogenias dos enxertos autógenos. Entretanto, os avanços alcançados no campo da engenharia tecidual, representados, por exemplo, pela utilização de uma cultura de células ósseas autógenas, pode auxiliar o implantodontista a solucionar casos de defeitos ósseos críticos, tornando estes biomateriais potentes osteoindutores. Características anatômicas e histológicas do tecido ósseo: O tecido ósseo consiste em um tecido conjuntivo especializado, pelo fato de apresentar uma matriz intercelular mineralizada. As funções importantes do tecido ósseo no organismo estão relacionadas à sustentação do corpo, proteção de alguns órgãos, fonte de cálcio para o restante do