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Sistema Operacional Monolítico é um termo oriundo dos estudos referentes a sistemas operacionais, que designa o modelo em que o sistema operacional é codificado por via de uma coleção de procedimentos, onde é permitido a qualquer um deles em qualquer parte do programa "chamar" outro procedimento. É um sistema que não possui uma estruturação bem definida, ele é escrito como um conjunto de procedimentos, cada um deles e livre para chamar outro sempre que necessário. Os parâmetros de cada processo devem ser bem definidos assim como o seu resultado, permitindo que qualquer um dos processos aproveite o resultado de algum outro. Não há nenhuma possibilidade de aplicar restrições quanto ao acesso de informações, cada processo pode ser visto por todos os outros. Nos sistemas monolíticos existe um mínimo de estruturação. Quando algum processo faz uma chamada de sistema o sistema operacional chaveia a máquina do modo usuário para o modo supervisor. A maioria dos processadores trabalha em dois modos de processamento: o modo kernel (supervisor) - onde é permitida a execução de todas as instruções básicas da máquina - e o modo usuário – onde certas instruções não são permitidas (como as de entrada e saída).Todavia, a arquitetura monolítica pode pagar um preço elevado por seu desempenho: a robustez e a facilidade de desenvolvimento. Caso um componente do núcleo perca o controle devido a algum erro, esse problema pode se alastrar rapidamente por todo o núcleo, levando o sistema ao colapso(travamento, reinicialização ou funcionamento errático). Além disso, a manutenção e evolução do núcleo se tornam mais complexas, porque as dependências e pontos de interação entre os componentes podem não ser evidentes: pequenas alterações na estrutura de dados de um componente podem ter um impacto inesperado em outros componentes, caso estes acessem aquela estrutura diretamente.
ESTRUTURA