Sistemas e ética na supervia
Entre tais problemas está um dos que se observa bastante preocupante, se não o maior deles, que é relacionado ao maquinista na condução do trem. Com a diversidade de rotas e com os diferentes tipos de locomotiva, acaba-se exigindo demais do mesmo, que muitas vezes não recebe o devido preparo para tal condução e não tem suporte necessário por parte do CCO (Centro de Controle Operacional). Desta forma, observa-se que a causa de muitos acidentes já presenciados, encontra-se justamente na dificuldade de comunicação com o condutor do trem.
Atualmente, a Supervia conta com os SIG (Sistemas Integrados de Gestão) que unificam toda a base de dados. Entretanto, nota-se que mesmo com esse tipo de sistema, a administração do todo que envolve a viagem de uma rota ferroviária, ainda é um grande problema para a empresa.
Todo o sistema computadorizado da Supervia é restrito à Sala de Controle (vale ressaltar que as novas composições, adquiridas recentemente já possuem um sistema, mas este não é utilizado plenamente), o que “exclui” o maquinista e o trem conduzido pelo mesmo, visto que essa comunicação (Sala de Controle/Maquinista) é realizada somente através de rádio comunicadores.
A implantação de um sistema que interligue a Sala de Controle e o maquinista de uma forma mais proveitosa, interagindo também com o SIG, se mostra como sendo algo de grande valia para a empresa, pois reduz os riscos de acidentes, diminui a preocupação do maquinista devido ao excesso de informação exigido, e garante agilidade na prestação de serviços.
Esse sistema utilizará a mesma base de dados do CCO, que contém informações sobre os funcionários, horários de viagens, estações,