Sistemas Estruturais
Os arcos são o tipo de sistema mais antigo, pois os romanos fizeram vários usos desse sistema em pedra há 2100 anos. As primeiras pontes em arco usando-se ferro fundido foram construídas na Inglaterra em 1779 (pontes de Severn e Coalbrookedale), que estão em uso até hoje, servindo como passarela para pedestre.
Ref: Ponte de Severn e Coalbrookedale
Sua arquitetura exterior é caracterizada por uma tipologia onde se conjuga o uso da coluna com a viga horizontal. Assim, pela necessidade de minorar o impulso vertical sobre os lintéis de pedra, propaga-se o uso de colunas sucessivas de colocação próxima e que têm como função suportar a tal carga.
A primeira coisa que se deve ter em mente ao pensar em arcos é que ele é um elemento que funciona principalmente ao esforço de compressão. O solo onde o arco estiver apoiado deve ser estável para resistir tanto as reações verticais quanto horizontais. Essas reações podem causar um esforço de tração da base de alguns tipos de arcos. Para que esse problema seja resolvido é indicado que se use um tirante, para ligar as extremidades dos arcos por um material que resista a tração.
Geralmente em pedra, tijolo ou outro material de construção similar, o arco é composto por blocos em cunha que, colocados adjacentemente, se travam uns aos outros em compressão e mantêm a forma em curva.
O bloco situado no vértice do arco, a maçaneta, é o último elemento a ser colocado e o que permite que a estrutura se trave e a forma se mantenha. Até à colocação deste último elemento é usada uma armação provisória em madeira ou metal, o cimbre, que serve de molde, apresentando o que será a curva interior do arco e que permite que as aduelas tenham apoio até à consolidação final com a chave. Caso os cálculos tenham sido mal efetuados pode acontecer que a estrutura colapse após a remoção do suporte.
1. Chave: Bloco superior ou aduela de topo que “fecha” ou trava a estrutura e pode ser decorada.
2.