Sistemas embarcados
Por Ricardo Zelenovsky e Alexandre Mendonça O mundo atual oferece-nos uma grande quantidade de equipamentos para desfrutarmos a vida moderna. Temos à disposição telefones que discam por comandos de voz, televisores que se conectam a Internet, microondas operados remotamente, máquinas fotográficas que não usam filmes e automóveis que estacionam sozinhos.
Por
Ricardo
Zelenovsky
e
Alexandre
Mendonça
O mundo atual oferece-nos uma grande quantidade de equipamentos para desfrutarmos a vida moderna.
Temos à disposição telefones que discam por comandos de voz, televisores que se conectam a Internet, microondas operados remotamente, máquinas fotográficas que não usam filmes e automóveis que estacionam sozinhos.
Olhando com cuidado, percebemos um certo exagero, pois temos mais recursos do que realmente necessitamos. Por exemplo, quantas teclas têm seu microondas e quantas teclas você realmente usa. E o controle remoto do seu videocassete? Se precisarmos ou não de todos esses recursos e se se eles realmente facilitam nossa vida, são perguntas que deixaremos em aberto. O grande tema é que toda essa modernidade só foi possível com o emprego de uma grande quantidade de eletrônica em cada equipamento. Talvez o computador que esteja dentro de seu microondas seja mais poderoso que o que foi usado em 1969 no módulo lunar. Neste artigo, vamos analisar os recursos computacionais embutidos nos dispositivos modernos. A evolução da eletrônica incorporada nos equipamentos é muito bem exemplificada pelo acompanhamento do progresso das máquinas fotográficas. As câmaras que usávamos na década de 60 eram totalmente mecânicas. Ao fotógrafo cabia selecionar o tipo de filme, a velocidade do obturador e o foco. É claro que tudo que um fotógrafo inexperiente conseguia era uma série de fotos borradas, escuras ou com sobre exposição. Durante a década de 70, a evolução dos circuitos integrados veio a permitir a introdução de
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