Sistemas de produção
Neste cenário competitivo em que estamos enfrentando atualmente, uma das medidas adotadas pelas empresas em geral é a redução de desperdícios gerados na produção com aplicações de ferramentas do Lean manufacturing.
Conforme Roberto Lopes (2008), essa filosofia se iniciou no Japão após a 2ª guerra mundial. Como não havia recursos materiais, mercado interno ou logístico internacional; o desperdício poderia significar a diferença entre a vida e a morte das pessoas e empresas. Por isso, contrariando grandes corporações americanas da época que adotavam o modelo de produção em massa, os japoneses buscaram na sua histórica simplicidade um caminho de evolução sem desperdício. A filosofia Lean, foi sendo assimilada por outras montadoras, seus fornecedores e por empresas de outros ramos.
Segundo Roberto Lopes (2008), o Lean Manufacturing ou Produção Enxuta é um termo criado por James Womack e Daniel Jones para designar a filosofia de negócios oriunda do Sistema Toyota de Produção que visa à eliminação de desperdícios e constante aprimoramento na agregação de valor para o cliente. Seus objetivos fundamentais são a qualidade e a flexibilidade do processo, ampliando sua capacidade de produzir e de competir neste cenário globalizado.
Diante dessa realidade desafiadora, a minimização de desperdícios na produção, ocupa um papel importante dentro da empresa, de modo a atingir a uma melhor produtividade, não desperdiçar capital com peças defeituosas, estocar somente o necessário, ganhar agilidade na produção com mudança de layout e eliminar outros tempos perdidos que geram perdas de produtividade. Todo desperdício adiciona para a empresa custo e tempo.
OS DESPERDÍCIOS BÁSICOS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
Conforme o executivo da Toyota, Ohno (1997), define o significado de desperdícios os sete tipos de “muda” que é uma palavra japonesa como uma atividade humana que absorve recursos, mas não gera valor agregado.
Ohno (1997) considera o esforço gasto para se